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CICLO DE CONCERTOS

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A CULTURA A REGRESSAR AO SEU ESTADO NATURAL
_______________O Apuro e a Planalto juntam-se para criar um ciclo de concertos onde os artistas podem voltar a ser eles próprios ____________ Onde a cultura pode regressar ao seu estado natural _______________________________ A música e a cultura, no geral, estão em apuros e, por isso, chegou o momento de apoiarmos quem nos permite diariamente viajar, sentir e descobrir novos imaginários _________________________ Todos os contributos angariados serão distribuídos pelo coletivo de artistas convidado a participar neste ciclo _________________________ Vamos devolver o palco à cultura.

JAN//FEV 2021

Helena Silva
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8 Jan

// 19h

Helena Silva

Helena Silva serve-se apenas do violino e de uma loopstation para desenvolver temas que transitam entre o minimalismo contemporâneo e a experimentação acústica.

Com uma pegada única em Portugal, Helena Silva conta já com passagens por salas como a Casa da Música, CCB, Coliseu do Porto, Teatro Aveirense, Teatro Sá de Miranda e Theatro Circo, para além de ter acompanhado Antony and the Johnsons no litúrgico espectáculo que deram no NOS Primavera Sound 2015. Nos últimos anos, para além de ter feito parte dos Indignu, colaborou também, em disco e ao vivo, com Grutera e Gobi Bear.

André Júlio Turquesa
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15 Jan

// 19h

André Júlio Turquesa

André Júlio Turquesa procura unir as descobertas e memórias do seu alter ego viajante de Turquoise com o André actor, músico e compositor, que agora repousa as raízes e desarruma as ideias num novo lugar. Movido pela rotina, reencontros, procura interior e experimentação, surge Orgônio, um álbum de portas abertas ao compositor multi-instrumentista, que agora cria sem olhar a meios mas abusando deles numa busca selvagem pelo que há de mais intenso nas memórias, influências, referências e suas constantes conjugações.

O álbum é composto por 10 faixas com música e letra originais, reunindo temas que contemplam a participação de músicos como Emmy Curl, João Hasselberg, Ricardo Coelho entre outros, e onde a língua portuguesa passa a coexistir com a francesa e inglesa, com composições suas e também com poemas da autoria de Valter Hugo Mãe e Miguel Bonneville. Orgônio vê a luz do dia a 16 de Fevereiro de 2020 e conta com o Apoio à Edição Fonográfica da GDA e selo da Planalto Records.

Little Friend
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22 Jan

// 19h

Little Friend

5 anos depois de We Will Destroy Each Other, álbum de estreia que os deu a conhecer, os Little Friend estão de regresso com o segundo álbum, A Substitute for Sadness. O projeto de John Almeida esteve ausente durante um período em que houve uma desconstrução gradual de tudo o que estava a ser escrito e vivido, até ser inevitável uma reconstrução quase total da música, do som, e até da identidade do projecto.

Depois de mudanças profundas, tanto a nível pessoal como criativo, este disco pretende chegar a uma nova sonoridade, com mais arranjos, orquestração, e uma produção mais cuidada, sem nunca perder o objetivo de escrever canções.

De novo numa parceria e colaboração muito próxima com o seu produtor André Tentugal, também responsável pelos arranjos e composição, os Little Friend têm como single de avanço Sombre Song, que reflete o fascínio pela fronteira sonora entre a estética de cantautor dos finais dos anos 60 e a orquestração do início da década de 70, que trouxe temas mais sombrios para as letras e tentou alargar os limites da produção. Gravado, misturado nos Estúdios Sá da Bandeira, no Porto, por João Brandão, este tema dá-nos um sinal do que virá brevemente. O desconcertante videoclip, com a presença intensa do ator Tommy Luther, foi também realizado por André Tentugal.

Arianna Casellas
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29 Jan

// 19h

Arianna Casellas

Arianna Casellas canta o seu proto diário de viagem: uma mensagem metida em garrafa de vidro e atirada a um mar qualquer; um percurso de escadarias cujas direções não se entendem mas são giras de ver. Este disco navega por entre histórias de aventuras, nostalgia e muita família, acompanhado por sonoplastias discretas que espreitam nos momentos narrados das canções. Apercebeu-se então uma paisagem sonora de memórias, projeções e emoções dignas de um pirata maroto. Ou talvez só de alguém ainda bastante jovem, defendida pelos objetos aleatórios que usou para gravar as sonoplastias que acompanham as secções narradas das canções, do seu fiél Cuatro venezuelano e pela bravura do seu coração.

Pretende não cair no típico belo nas suas explorações/composições musicais e vocais. Às vezes, aceita a sua sina e a agradabilidade de, de facto, cantar bem. Trabalha também com os Melifluo, com os Sereias e Zygosis. Para ela, as canções são fundamentais, tal como o vinho à refeição.

Grutera
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5 Fev

// 19h

Grutera

Nascido a 3 de julho de 1991 numa qualquer clínica desse país, Guilherme Efe apresenta-se ao mundo todo nu, careca, sem dentes e cheio de sangue da barriga de sua mãe. Na altura ainda não sabia tocar guitarra, porque não tinha unhas, mas provavelmente já sabia que era isso que faria o resto da sua vida, ainda que paralelamente tivesse qualquer outra atividade, mais ou menos lícita, mais ou menos nobre, com que fizesse mais ou menos dinheiro.

Começa a tocar em bandas de metal, mas o headbang faz-lhe dores de pescoço. Descobre que tocar guitarra clássica, à sua maneira, pouco ortodoxa, é a coisa mais simples e fácil que já alguma vez aprendeu a fazer. Fazer música com ela também. Assim, escolhe esse caminho para alcançar a fama, riqueza e sucesso. Ou só fazer música que o emocione e que melhore alguns minutos da vida de alguém que a ouça.

Em 2012 grava o Palavras Gastas e entra para os Novos Talentos FNAC, um álbum que, hoje em dia, o envergonha. Em 2013 grava O Passado Volta Sempre no Mosteiro de Cós, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o primeiro. Em 2015 grava Sur Lie na Herdade do Esporão, um álbum que hoje em dia, o envergonha, mas menos do que o segundo.

Em 2020 lança um novo disco, Aconteceu, um disco sobre o que aconteceu nos últimos 5 anos. Gravado numa adega de casa de seus pais, com Tiago e Diogo Simão ao leme desde a captação à masterização, design de Ana Gil, curadoria da Planalto Records e na capa vai a mãe. Poderá ser ouvido em primeira mão num qualquer concerto perto de si. Ou mais longe um bocadinho. Espera que este não o envergonhe.

Irene Brigitte
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12 Fev

// 19h

Irene Brigitte

A voz de Irene Brigitte (Trieste, 1989) tem raízes que se alimentam na música folk-pop, assim como no repertório antigo. Ativa no campo da popular music, cantou com vários projetos em vários festivais, entre os quais Suoni di Marca, The Great Yonder, Aeson, Abilitante Social Fest, Stazione di Topolò, Nei Suoni dei Luoghi e Nuove Impressioni.

Apresentou recentemente um concerto a solo para a rádio portuguesa The Gig Club, no âmbito do ciclo Play it Safe. Também escreveu e interpretou a banda sonora da curta-metragem “La santa che dorme” (direção de Laura Samani), apresentado em 2016 no Festival de Cannes.

Paralelamente, aprofunda o estudo da música antiga, com particular atenção ao período barroco, e tem cantado como solista e corista em várias críticas, incluindo Trento Musica Antica, Hausmusik - Wunderkammer, o Mês da Música da Catedral de Milão e Conversas com os clássicos em Teatro Olímpico de Vicenza. Em 2017 gravou “Se la face ay pale” de Guillaume Du Fay sob a direção de Claudia Caffagni, lançado para Amadeus. Ele regularmente dá concertos em vários conjuntos, incluindo O Vive Rose Ensemble.

Himalion
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19 Fev

// 19h

Himalion

himalion, a mais recente entidade artística de Diogo Sarabando dedicada às explorações pelo indie-folk, apresenta em formato solo, um conjunto de canções da obra de estreia EGRESS editada no início de 2020, a par com algumas das canções que irão fazer parte do seu primeiro longa duração entitulado BLOOMING a ser editado em 2021.

Gravado de forma algo ingénua entre o puppy garden studios - o nome do seu estúdio que é também a casa onde cresceu - e a Casa da Música em Ìlhavo, BLOOMING retrata temáticas ligadas ao processo de crescimento e de auto-cultivo, sempre com um pé na Natureza e um aceno ao escapismo e autodidatismo inerente à “Naïve art”.

Acid Acid
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26 Fev

// 19h

Acid Acid

O último trabalho de Acid Acid - Jodorowsky, lançado no ano passado, pela Nariz Entupido, surge após o álbum homónimo de 2016. Tiago Castro apresenta nesta nova edição em vinil uma leitura sobre o universo do realizador chileno. Um trabalho que aprofunda a visão do autor em torno de uma linguagem musical sem fronteiras, onde as electrónicas se fundem com ritmos tribais e em que as guitarras psicadélicas dialogam com os sintetizadores. Jodorowsky decorre do desafio lançado pelo Motelx.

Na sua edição de 2017, Acid Acid foi convidado para conceber um concerto tributo e que teve a sua estreia nessa edição. A partir deste momento começaram a germinar as sementes para o trabalho que agora se apresenta, onde se pode ouvir um lado mais melodioso que pretende evocar a vida de Jodorowsky, desde a fervorosa juventude até à mais sábia das idades, e simultaneamente viajar pela miríade de imagens psicadélicas que o realizador lapida na sua extensa e interessantíssima filmografia.

O cinema de transgressão e espiritual de Jodorowsky assume uma nova leitura. Jodorowsky contou com a participação de Violeta Azevedo (flauta e efeitos), que criou texturas de ímpar beleza, acompanhando toda a composição, do primeiro ao último minuto. O álbum foi gravado no estúdio Spring Toast em Lisboa com produção de Rui Antunes e Violeta Azevedo. A capa e composição gráfica, que recupera a simbologia do universo de Jodorowsky, é da autoria de Carlos Gaspar.

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